Precisa se acalmar: Moscou resfria cabeças quentes de Washington

© Sputnik / Aleksei Druzhinin/Anton Denisov/Serviço de imprensa do presidente russo  / Acessar o banco de imagensEstrela de rubi de uma das torres da fortaleza do Kremlin. Ao fundo, Grande palácio do Kremlin (foto de arquivo)
Estrela de rubi de uma das torres da fortaleza do Kremlin. Ao fundo, Grande palácio do Kremlin (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Praticamente todos os jogadores no Oriente Médio reconheceram que o problema do terrorismo não pode ser resolvido sem Moscou, enquanto tentativas de falar com Moscou a partir de uma posição de força estão condenadas ao fracasso.

"Rússia está pronta a desenvolver relações com os EUA e reestabelecer a cooperação com o Pentágono. Mas as tentativas de manter um diálogo a partir de posição de força são inúteis. Isso foi dito por Sergei Shoigu (ministro da Defesa da Rússia)", comunicou o colaborador do serviço russo da rádio Sputnik Ilia Kharlamov.

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Segundo Shoigu, a Rússia tem uma visão realista e já tinha dado recomendações aos seus diplomatas como responder se alguém tentar falar a partir da posição de força. Segundo Kharlamov, foi assim que Shoigu respondeu às declarações de políticos norte-americanos, como aconteceu, por exemplo, durante a cúpula da OTAN, quando o chefe do Pentágono James Mattis anunciou sua intenção de falar com a Rússia a partir dessa mesma posição de força.

"Infelizmente, a 'locomotiva político-militar' de Washington, que recentemente parecia querer seguir uma rota alternativa (se trata do discurso político), regressou à habitual política antirrussa", adiantou Kharlamov, acrescentando que os EUA estão mobilizando os seus parceiros da OTAN para essa tendência destrutiva.

Kharlamov lembrou as palavras de Putin que a "contenção da Rússia" foi oficialmente anunciada como a missão da organização (OTAN). É por isso que ela está se expandindo, inventando novas versões da chamada "agressão russa".

"O novo-velho discurso de Washington está desaprovando postulados anunciados por Trump antes das eleições, que tinha prometido se ‘entender’ com a Rússia e lutar em conjunto contra o terrorismo islâmico radical", referiu Kharlamov, acrescentando que a Rússia está disposta a cooperar, mas só se baseando no princípio de igualdade de direitos.

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Entretanto, segundo ele, Washington não percebe isso e está limitando a possibilidade de cooperação com tais declarações de seus políticos.

"Praticamente todos os jogadores no Oriente Médio reconheceram que o problema do terrorismo não pode ser resolvido sem a Rússia", frisa Kharlamov.

Para finalizar, ele acrescentou que o diálogo com a Rússia a partir da "posição de força" está condenado ao fracasso e isso adia a realização do programa pré-eleitoral de Trump, que necessita agora de sucessos rápidos.

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