"Em resposta a esse tipo de ameaças, nós teremos de fortalecer o sistema de defesa aeroespacial nesta área e usar forças e recursos adicionais para resolver o problema de cobertura das instalações respectivas e centros de comando. Este aprimoramento inclui também a instalação de S-400 e sistemas Iskander em Kaliningrado e a criação de novas unidades nos distritos militares Ocidental e do Sul", disse o senador.
Ele mencionou que um dos argumentos apresentados pela Rússia, em conexão com a implantação da defesa antimíssil dos EUA na Europa foi o receio que a infraestrutura criada possa ser convertida em pouco tempo para acomodar armas de ataque, como mísseis de cruzeiro de baseamento terrestre.
"Hoje esses temores estão sendo confirmados", disse Ozerov.
De acordo com o chefe do comitê, além das unidades de tanques e infantaria motorizada criadas nos distritos militares Ocidental e do Sul, as divisões incluem unidades militares e meios de defesa antiaérea e espacial."Além disso, e nós não escondemos isso, estamos melhorando nossa força aérea, desenvolvendo novos tipos modernos de mísseis das classes "terra-ar" e "ar-terra", que sejam capazes de superar a defesa aérea que os Estados Unidos têm na Europa", disse o senador.
Ozerov adicionou que uma resposta simétrica às ações dos EUA seria a implantação adicional de armas capazes de neutralizar a ameaça da defesa antimíssil dos EUA. Segundo ele, a Rússia está constantemente monitorando a situação e está "pronta para reagir".
Em maio do ano passado foi completada a construção da instalação Aegis Ashore, que fará parte do sistema de defesa antimíssil dos EUA, perto da cidade romena de Deveselu. Um outra dessas instalações será criada até 2018 no norte da Polônia.
Moscou tem afirmado repetidamente que as ações dos EUA e da OTAN para implantação de um sistema de defesa antimíssil na Europa representam uma ameaça à segurança nacional e também podem abalar a estabilidade estratégica na região.
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