Eis a opinião expressa por Bradley Peniston, colunista do site Defense One.
Peniston cita o tenente-general Joseph Anderson, chefe de operações, planos e treinamento das Forças Armadas norte-americanas, segundo o qual os EUA enfrentam ameaças por parte de "Estados-nação modernos que agem de maneira agressiva em termos militares".
Mas, além da Rússia, há outra ameaça crescente para os EUA que é a China, ressalta o jornalista.
"Juntas, estas duas potências possuem forças armadas convencionais poderosas que estão crescendo do ponto de vista tecnológico", o que obriga Washington a se preparar para "uma escalada de violência", informa o jornalista citando o general de divisão William Hix.
Segundo ele, levando em consideração as circunstâncias acima mencionadas, é evidente que as Forças Armadas precisam ser mais rápidas e estar prontas para dar uma resposta em qualquer momento, enquanto os soldados devem saber dirigir helicópteros de vários modelos e poder trocar com facilidade um tanque por uma peça de artilharia.
Os sistemas de inteligência artificial terão um papel enorme em combate graças a sua resposta rápida, algo que tornará as guerras futuras muito diferentes daquelas que o mundo já viveu nos últimos 25 anos, destaca Peniston.