Chancelaria russa: acusações contra Rússia sobre ataques a hospitais são infundadas

© AFP 2023 / GHAITH OMRAN / AL-MAARRA TODAY Ruínas do hospital apoiado pela ogranização Médicos Sem Fronteiras, destruído em 15 de fevereiro, província de Idlib, Maaret al-Nuuman, Síria (foto de arquivo)
Ruínas do hospital apoiado pela ogranização Médicos Sem Fronteiras, destruído em 15 de fevereiro, província de Idlib, Maaret al-Nuuman, Síria (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Não há provas para acusar a Rússia dos ataques contra hospitais na Síria, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov.

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"A [oposição] em geral ameaçava com que se o comboio fosse lançado no caminho, teria consequências. Por isso, dizer que a Rússia é responsável, é pelo menos infundado", disse Gatilov.

"Não está nos interesses da Rússia bombardear o comboio humanitário. Esta tarefa era a nossa tarefa por muitos anos — trabalhamos com funcionários da ONU e o governo sírio. Prestamos muitos esforços para assegurar o avanço deste comboio humanitário ao bairro capturado e bloqueado de Aleppo", sublinhou.

Gatilov acrescentou que as "acusações de que a Rússia alegadamente ataca entidades médicas, hospitais, escolas, tudo isso é também infundado". Militantes organizam intencionalmente hospitais pequenos em casas e não põem a marca de identificação, afirmou o diplomata russo.

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Há que lembrar que, na noite de 19 para 20 de setembro, o comboio humanitário do Crescente Vermelho Árabe Sírio e de organizações humanitárias da ONU foi atacado perto da cidade de Aleppo. A passagem da coluna foi coordenada com Damasco e a oposição armada. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha informou sobre a morte de um dos funcionários do Crescente Vermelho e pelo menos de 20 civis.

Tendo estudado as gravações do local do ataque, os militares russos declararam não ter identificado  o projétil que alvejou a coluna. O vídeo mostra somente os vestígios do fogo, que coincidiu com o começo da ofensiva da Frente al-Nusra contra Aleppo.

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