Defesa área do Irã diz manter forte vigilância no Golfo: 'Monitoramos inimigos enquanto respiram'

© Foto / Military EdgeSistema de defesa aérea do Irã equipado com míssil Fajr-5
Sistema de defesa aérea do Irã equipado com míssil Fajr-5  - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2021
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Após o ataque ao petroleiro Mercer Street no final de julho, as tensões aumentaram no golfo Pérsico. General iraniano diz que sistemas de interceptação eletrônica, radar e mísseis totalmente indígenas estão estacionados na área de forma vigilante.

Na quarta-feira (12), ao discursar em um centro de defesa aérea em Chabahar, o general iraniano Alireza Sabahifard, anunciou que as tropas de defesa aérea do Irã estão mantendo "um olhar atento" sobre o espaço aéreo do país, não permitindo que qualquer agressão inimiga ocorra.

"Com inteligência, vigilância e um olhar atento, as unidades de defesa aérea na maior parte do sudeste do país não permitirão qualquer agressão de estranhos", disse Sabahifard citado pela agência Tasnim.

Sabahifard destacou a importância do grupo de defesa aérea Chabahar, cuja missão inclui monitorar e proteger os céus de uma área sobre o estreito de Ormuz, o golfo Pérsico, o oceano Índico e o Leste Asiático.

"Todos os tipos de sistemas de interceptação eletrônica, radar e mísseis totalmente indígenas estão estacionados nesta área e os inimigos sabem que estamos muito perto deles na região. Monitoramos enquanto eles respiram", declarou.

O general enfatizou que o Irã tem meios para detectar, observar e monitorar qualquer objeto voador de qualquer seção transversal do radar, bem como "sistemas e armas poderosos" para usar contra eles em caso de agressão.

"Para o bem de nossa autoridade e dignidade, não permitiremos nenhum erro dos inimigos", disse.

Os comentários de Sabahifard ocorrem em meio a novas tensões na região após ataque fatal ao petroleiro Mercer Street, administrado por israelenses, no dia 29 de julho. O ataque matou o capitão romeno do navio e um guarda-costas britânico.

Israel e aliados ocidentais culparam o Irã pelo ocorrido, alegando que o ataque foi realizado por drones suicidas iranianos. Entretanto, Teerã negou veementemente as acusações.

Segundo a embaixadora-adjunta do Irã na ONU, Zahra Ershadi, as acusações "são a repetição de fabricações bombeadas para a mídia pelo regime israelense [...]. Não há nenhuma evidência irrefutável, verificável e conclusiva para substanciar essas graves acusações. O que eles estão tentando retratar como provas concretas não são nada além de certas fotos que nada provam", conforme noticiado.

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