Terroristas bombardeiam zona de desescalada de Idlib na Síria 30 vezes, afirmam forças russas

© AFP 2023 / Omar Haj KadourVista aérea mostra enlutados orando pelos corpos de três crianças, que foram mortas em um bombardeio na província de Idlib, no noroeste da Síria
Vista aérea mostra enlutados orando pelos corpos de três crianças, que foram mortas em um bombardeio na província de Idlib, no noroeste da Síria - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2021
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Grupos radicais têm se tornado mais ativos na Síria nas áreas controladas pela coalizão liderada pelos EUA, afirmaram as forças russas recentemente.

Os militantes do Tahrir al-Sham, conhecido anteriormente como Frente al-Nusra (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), bombardearam a zona de desescalada de Idlib, no noroeste da Síria, 30 vezes nas últimas 24 horas, afirmou o contra-almirante Vadim Kulit, vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria.

"30 ataques de bombardeio [a partir] das posições do grupo terrorista Frente al-Nusra foram registrados na zona de desescalada de Idlib nas províncias de Idlib (17 ataques) Latakia (6 ataques), Aleppo (3 ataques) e Hama (4 ataques)", disse Kulit em entrevista coletiva neste sábado (17).

O vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria acrescentou que, de acordo com os dados da Síria, o número total de ataques foi 26.

Nenhum ataque de grupos armados controlados pela Turquia foi registrado durante o período, de acordo com os militares.

© Sputnik / Mouhamed DamourHomem levanta bandeira da Síria com imagem de Bashar Assad
Terroristas bombardeiam zona de desescalada de Idlib na Síria 30 vezes, afirmam forças russas - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2021
Homem levanta bandeira da Síria com imagem de Bashar Assad

Posse de Bashar Assad

Na sexta-feira (16), o contra-almirante Vadim Kulit havia alertado que terroristas estariam preparando ataques para este sábado, dia da posse do presidente sírio, Bashar Assad.

O presidente sírio Bashar Assad ganhou um quarto mandato após conseguir 95,1% dos votos nas eleições de maio e governará o país por mais sete anos.

Em repetidas ocasiões, Assad tem condenado as ações da coalizão liderada pelos EUA no leste da Síria, em meio a relatos de que as forças norte-americanas estariam envolvidas em saques de petróleo e trigo sírios, além de transportarem terroristas da Síria para bases no Iraque.

O governo sírio oficialmente nunca solicitou que os EUA enviassem forças para o país e Damasco não aprova a presença norte-americana em seu território.

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