Crianças-soldados atacam em Burkina Faso, na África, executando mais de 130 pessoas

© REUTERS / Ndiaga ThiamCrianças brincam em campo de deslocados de Ouahigouya, Burkina Faso, 10 de abril de 2021
Crianças brincam em campo de deslocados de Ouahigouya, Burkina Faso, 10 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 24.06.2021
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O massacre no nordeste de Burkina Faso, onde morreram mais de 130 pessoas este mês, foi efetuado principalmente por crianças de 12 a 14 anos, segundo informaram o governo e a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 4 de junho, assaltantes armados invadiram a aldeia de Solhan à noite, abriram fogo contra os residentes e queimaram casas. O porta-voz do governo, Ousseni Tamboura, disse que a maioria dos assaltantes eram crianças. A ONU condenou a ação.

"Condenamos veementemente o recrutamento de crianças e adolescentes por grupos armados não estatais. Trata-se de uma violação grave de seus direitos fundamentais", afirmou o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), citado pela Reuters.

Apesar das intervenções das forças de paz da ONU e das forças armadas internacionais, os ataques de extremistas islâmicos continuam na região do Sahel, na África Ocidental, incluindo os países vizinhos Mali e Níger.

As autoridades locais no norte de Burkina Faso, onde os jihadistas controlam grandes áreas, afirmam que as crianças-soldados têm sido usadas pelos grupos islamistas durante os últimos anos, mas o ataque deste mês foi o maior até agora.

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