China responsabiliza EUA por aumento de ataques no Afeganistão, após incidente em escola

© REUTERS / Jalil AhmadMoradores observam local após explosão de um carro-bomba na província de Herat, no Afeganistão
Moradores observam local após explosão de um carro-bomba na província de Herat, no Afeganistão - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2021
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A China acusou a retirada das forças dos EUA do Afeganistão de aumentar o número de ataques após várias explosões perto de uma escola na capital do país, Cabul, no sábado (8), que deixaram mais de 50 pessoas mortas, principalmente estudantes do sexo feminino.

No domingo (9), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou no comunicado que o país ficou "chocado" com os ataques e "profundamente triste" pelo número de mortes. Além disso, apelou a Washington para retirar suas tropas "de forma responsável".

"É necessário apontar que o recente anúncio abrupto dos EUA sobre a retirada completa de suas forças do Afeganistão levou a uma sucessão de ataques explosivos em todo o país, agravando a situação de segurança e ameaçando a paz e estabilidade, bem como a vida e segurança das pessoas", segundo o comunicado publicado no site da chancelaria.

"A China apela às tropas estrangeiras no Afeganistão para levarem plenamente em conta a segurança das pessoas no país e na região, a saírem de forma responsável e evitarem causar mais tumulto e sofrimento ao povo afegão", disse a porta-voz.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que Pequim continuará apoiando o governo afegão em suas tentativas de combate ao terrorismo. Além disso, a China está disposta a trabalhar com a comunidade internacional para atingir a paz no país em um futuro próximo.

No sábado (8), pelo menos 55 pessoas foram mortas e mais de 150 ficaram feridas em várias explosões perto de uma escola em Cabul, causadas por um carro-bomba e morteiros. Funcionários afegãos afirmam que o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) intensificou seus ataques em todo o país após os EUA anunciarem no mês passado a retirada de seus militares até 11 de setembro.

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