Hossein Amir-Abdollahian, conselheiro especial do presidente do Parlamento do Irã, observou na sexta-feira (5) que a viagem do papa Francisco ao Iraque não teria sido suficientemente segura se não fossem as operações antiterroristas previamente dirigidas por Qassem Soleimani, líder da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), e pelo comandante iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis.
O alto responsável iraniano declarou em um tweet que se não fossem eles, "os mártires da luta contra o terrorismo e o Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países] no Iraque e na região, o papa não poderia entrar hoje no Iraque em segurança e paz".
Amir-Abdollahian também condenou as políticas de Washington no Oriente Médio, dizendo que as práticas de interferência dos EUA só continuaram servindo como "fonte de instabilidade" na região.
Soleimani e Muhandis foram ambos mortos em ataques de drone dos EUA, em janeiro de 2020, perto do Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque, por ordem de Donald Trump, então presidente norte-americano.
A viagem do papa Francisco, que é planejada incluir uma visita a Ali al-Sistani, grande aiatolá e líder dos muçulmanos xiitas do Iraque, é a primeira em que o chefe da Igreja Católica visita o país e a primeira viagem que o pontífice faz desde o início da pandemia da COVID-19.
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