Na segunda-feira (22), o líder supremo aiatolá Ali Khamenei, declarou no final da oitava sessão do quinto mandato da Assembleia de Peritos para a Liderança que o Irã poderia enriquecer urânio até 60% se o país precisasse disso. O Irã nunca cederia à pressão dos Estados Unidos sobre sua atividade nuclear, segundo a agência Tasmin.
"O nível de enriquecimento de urânio não será limitado a 20%. Vamos aumentá-lo para qualquer nível que o país precise [...]. Podemos aumenta-lo até 60%", disse Khamenei.
"Os norte-americanos e as partes europeias do acordo usaram uma linguagem injusta contra o Irã [...]. Teerã não cederá à pressão. Nossa postura não mudará", afirmou o líder supremo.
Khamenei acrescentou que a República Islâmica do Irã nunca considerou a construção ou uso de armas nucleares, visto que isso é proibido em sua religião.
"Se quiséssemos [...], ninguém poderia impedir Teerã de adquirir armas nucleares [...], mas o Irã não quer armas nucleares", declarou Khamenei.
Em 4 de janeiro de 2021, Teerã anunciou que voltaria a enriquecer urânio a 20%, nível bem superior ao que foi estipulado pelo acordo nuclear conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que limitava o indicador em 3,67%. Mas ainda é menor do que a taxa de 90%, que é considerada suficiente para produzir armamento nuclear.
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