EUA acusam Irã de planejar ataque à embaixada dos Emirados Árabes Unidos na Etiópia

CC BY 2.0 / Abdulla Al Muhairi / Bandeira dos Emirados Árabes Unidos (imagem referencial)
Bandeira dos Emirados Árabes Unidos (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2021
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Um grupo de 15 suspeitos na Etiópia tentou realizar um ataque terrorista na capital do país para "vingar" a morte do cientista iraniano Mohsen Fakhrizadeh, diz um artigo publicado no The New York Times.

A inteligência dos EUA acusa o Irã de estar orquestrando complôs terroristas contra a embaixada dos Emirados Árabes Unidos (EAU) na Etiópia, escreveu o jornal The New York Times.

A contra-almirante Heidi K. Berg, diretora de inteligência do Comando da África do Pentágono, disse que o Irã está por trás das 15 pessoas recentemente presas na Etiópia que disseram estar planejando um grande ataque em Adis Abeba contra a embaixada dos EAU.

Berg teria dito que o "cérebro deste complô frustrado" é Ahmed Ismail, que foi preso na Suécia.

De acordo com o diário, funcionários dos EUA e de Israel acusam o Irã de estar por trás do ataque planejado à embaixada dos Emirados Árabes Unidos, e acreditam que o Irã também tem reunido informações sobre as embaixadas dos EUA e de Israel na Etiópia com o objetivo de encontrar "alvos fáceis" para "vingar" a morte do cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh.

Teerã, por sua vez, negou todas as acusações.

Fakhrizadeh, uma das figuras-chave por trás do programa nuclear do Irã e diretor do Centro de Inovação do Ministério da Defesa do Irã, morreu em resultado de um ataque perto de Teerã em 27 de novembro de 2020, que, segundo o Irã, teria sido executado por Israel.

Em setembro de 2020, os EAU e Bahrein se reconciliaram oficialmente com Israel, assinando um acordo de paz negociado pelos Estados Unidos na Casa Branca.

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