Ministério da Defesa da Turquia diz matar 48 membros do PKK no norte do Iraque

© AP Photo / Samya KullabSoldado iraquiano em frente ao muro com inscrição PKK
Soldado iraquiano em frente ao muro com inscrição PKK - Sputnik Brasil, 1920, 14.02.2021
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Ao todo, 48 militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), banidos da Turquia por serem "terroristas", foram eliminados durante a operação Pence Kartal-2 no norte do Iraque.

A operação foi lançada na quarta-feira (10), e conta com a parceria de autoridades iraquianas. Segundo o Ministério da Defesa da Turquia, a Pence Kartal-2 (Garra de Águia, em tradução livre do turco) fez uso de mais de 40 aviões militares, drones, aviões-tanque e outros equipamentos para o combate contra o PPK. Ao todo, 48 militantes foram mortos.

No início da operação terrestre, três militares turcos morreram e outros três ficaram feridos. Durante a operação, 48 terroristas, três dos quais eram chamados de altos funcionários, foram mortos, e dois terroristas, capturados vivos. Desta forma, um total de 50 terroristas foram neutralizados. Também foram destruídos depósitos de munições e um forte golpe foi desferido contra a presença da organização terrorista na região, de acordo com a Agência Anadolu.

"A operação foi concluída. Nossos elementos terrestres e aéreos voltaram às suas bases e quartéis com segurança. [...] Com a operação realizada com armamento desenvolvido internamente, o grupo terrorista levou um duro golpe na região [de Gara]", disse o ministro da Defesa Hulusi Akar citado pela mídia.

O ministro ainda declarou que os militares encontraram em uma das cavernas os corpos de 13 cidadãos turcos sequestrados e posteriormente mortos pelo PKK.

Na sexta-feira (12), o Twitter do Ministério Nacional da Defesa da Turquia postou um vídeo mostrando que a operação prosseguia no norte do Iraque.

​​A Operação Pence Kartal-2, lançada em 10 de fevereiro de 2021, contra alvos usados ​​por terroristas na região de Gara, no norte do Iraque, continua conforme o planejado.

Fundado na década de 1970 como um partido de extrema esquerda, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) lutou de armas nas mãos contra o governo de Ancara por décadas, exigindo a criação da autonomia curda no sudeste da Turquia.

Um acordo de cessar-fogo alcançado em 2013 foi abortado dois anos depois. Desde seu reinício, em julho de 2015, os ataques de rebeldes curdos mataram mais de 1.000 soldados e policiais turcos e cerca de 500 civis.

No norte do Iraque estão localizadas as bases da guerrilha curda, contra as quais são dirigidas as operações aéreas e terrestres das Forças Armadas turcas.

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