Embora ninguém tenha assumido a responsabilidade pelo ataque, o crime tem sido amplamente atribuído a Israel por veículos de imprensa e autoridades do Irã.
A arma de tecnologia de ponta que matou o renomado cientista iraniano Mohsen Fakhrizadeh foi levada à nação persa pelo Mossad (serviço secreto israelense), relatou na quarta-feira (10) o jornal The Jewish Chronicle, citando fontes de inteligência.
O jornal "confirmou" que "o ataque foi realizado pelo Mossad, o temido serviço de inteligência de Israel".
Segundo a notícia, um grupo de mais de 20 espiões de origens israelense e iraniana levou às escondidas a arma desmontada em pequenas peças, cujo peso total é uma tonelada. Informa-se que o plano de preparação para o assassinato teria levado oito meses de "vigilância meticulosa" de alvo por oficiais de inteligência.
"A equipe elaborou um plano detalhado e minucioso. Por oito meses, eles [agentes secretos] respiraram com Fakhrizadeh, acordaram na hora que ele acordava, deitaram-se na mesma hora que ele, viajaram com ele. Eles [agentes secretos] teriam sentido o cheiro da sua loção pós-barba, se ele tivesse usado uma", alegou uma fonte cujo nome não foi revelado no artigo do jornal.
Na terça-feira (9), o ministro da Inteligência do Irã, Mahmoud Alavi, afirmou que um membro das Forças Armadas iranianas estava envolvido no assassinato de Fakhrizadeh.
Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi, que chefiava o centro de pesquisa e inovação do Ministério da Defesa iraniano, foi morto a tiros na cidade de Absard, no norte do Irã, em 27 de novembro de 2020.
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