No entanto, os diplomatas anunciaram que não sabem ao certo quais substâncias foram encontradas.
Informa-se que a AIEA ainda não apresentou um relatório sobre suas descobertas aos Estados-membros. Neste momento, a agência está solicitando explicações do Irã quanto aos materiais detectados, o que é uma prática padrão nestes casos, segundo um dos interlocutores da mídia.
Anteriormente, o representante oficial do governo iraniano Ali Rabiei anunciou o início do processo de enriquecimento de urânio a 20% no complexo nuclear subterrâneo de Fordow, em consequência de aprovação pelo parlamento de uma lei que prevê a produção anual de, pelo menos, 120 quilos de urânio enriquecido a 20%.
Além disso, a lei implica a entrada em funcionamento em três meses de centrífugas de novas gerações: mil centrífugas IR-2M e pelo menos 174 centrífugas IR-6, com o aumento destas também para mil unidades em um ano.
Entretanto, o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) prevê apenas a utilização de centrífugas de primeira geração IR-1 e o enriquecimento de urânio ao nível de 3,67%.
O JCPOA foi celebrado em 2015, mas não chegou a três anos de existência. Em 2018, a administração norte-americana de Donald Trump anunciou sua saída unilateral do JCPOA, alegando violação do acordo nuclear por parte do Irã, apesar de inspeções internacionais confirmarem o cumprimento por este país, e o retorno à política de "pressão máxima" contra a nação persa. Isso levou Teerã a aumentar gradualmente a produção de urânio enriquecido.
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