Zeinab Soleimani, a filha mais nova do comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, o major-general Qassem Soleimani, assassinado em ataque aéreo norte-americano perto de Bagdá no dia 3 de janeiro de 2020, repreendeu na quarta-feira (20) o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em uma mensagem na rede social Twitter.
Mr. Trump, you murdered my father, the General who led the victorious war against ISIS/Al-Qaeda, with the perverse hope that you will be seen as some sort of hero
— Zeinab soleimany | زینب سلیمانی (@znb_soleimany) January 20, 2021
But instead you are defeated, isolated & broken - viewed not as a hero, but one who lives in fear of foes
The irony pic.twitter.com/gBN5kqsOsY
Senhor Trump, você assassinou meu pai, o general que liderou a guerra vitoriosa contra o Daesh/Al-Qaeda [organizações terroristas proibidas na Rússia e em vários outros países], com a perversa esperança de que seja você fosse visto como uma espécie de herói. Mas, em vez disso, você está derrotado, isolado e quebrado, visto não como um herói, mas alguém que vive com medo dos inimigos. A ironia
O texto de Zeinab, que é acompanhado por um pôster com e as palavras "terrorista norte-americano", foi publicado poucas horas após a posse do novo presidente dos EUA, o democrata Joe Biden.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, que compartilhou a postagem de Zeinab Soleimani no Twitter, emitiu uma declaração também dura após a saída oficial de Trump da Casa Branca, dizendo que o ex-presidente republicano e secretário de Estado Mike Pompeo foram "relegados à lata de lixo da história em desgraça. Mas as memórias do general Soleimani e dos mil assassinados, mutilados e famintos de comida e remédios pela política terrorista e os crimes contra a humanidade de Trump, vão brilhar".
As tensões Teerã-Washington têm vindo a aumentar desde o início de janeiro de 2020, quando o major-general iraniano Qassem Soleimani foi assassinado em um ataque de drones autorizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Na terça-feira (19), o porta-voz da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento do Irã, Abolfazl Amouei, afirmou que, em relação à nova administração Biden, o país aplicará uma política de "ação contra ação".
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