"É uma complicação muito rara. Não temos ideia de sua causa, não sabemos por que [a paralisia] está se desenvolvendo. A própria paralisia facial, sem ligação com a vacina, resulta de motivos que não conhecemos. Também não está claro por que a paralisia está ocorrendo após a dose da vacina", afirmou à Sputnik o médico israelense Leonid Eidelman, ex-presidente da Associação Médica Mundial.
Segundo o médico, esta complicação passa rapidamente na maioria das pessoas, observando que em alguns indivíduos, no entanto, demora mais tempo para passar.
"Na esmagadora maioria, ela [a paralisia] está passando bastante rápido, mas é possível que haja casos, extremamente raros, com ela [a complicação] permanecendo até certo ponto: haverá melhorias, mas não totalmente", informou Eidelman.
O médico israelense também explicou como o tratamento da paralisia do nervo facial estaria relacionado aos níveis de anticorpos após a injeção.
"Regra geral, com essa doença, damos corticosteroides ou glicocorticosteroides aos pacientes, e eles [corticosteroides ou glicocorticosteroides] ajudam. Mas o problema aqui é que essa complicação que acompanha a vacina leva à imunossupressão quando esses medicamentos são tomados, e não fica claro que efeito [dos medicamentos] terá sobre o desenvolvimento de anticorpos e para a imunidade dessas pessoas [pacientes]. No entanto, este tratamento, geralmente, é eficaz", acrescentou Eidelman.
No início desta semana, a mídia israelense relatou, citando autoridades do Ministério da Saúde, que pelo menos 13 israelenses sofreram paralisia facial leve após a primeira dose da vacina Pfizer.
O governo israelense assinou um acordo com a Pfizer e a BioNTech em novembro do ano passado para compra de oito milhões de doses da vacina contra COVID-19. Mais de 20% da população israelense de nove milhões já recebeu, até agora, a primeira dose da vacina desde o início da vacinação. Pelo menos dois israelenses idosos, e com doenças crônicas subjacentes, morreram após serem vacinados.
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