"De acordo com o ministro das Relações Exteriores Zarif, nossa política em relação à administração Biden seria 'ação contra ação'", afirmou Amouei, citado pela agência de notícias Mehr.
Além disso, Zarif apresentou à Comissão um relatório sobre as mais recentes ações na política interna dos EUA, bem como uma previsão sobre a futura política externa norte-americana.
"Zarif enfatizou que nossa política diante do governo Biden é 'ação contra ação' e que o Irã não aceitará ações contra declarações ou assinaturas", declarou Amouei.
No mesmo dia de manhã, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, major-general Mohammad Hossein Baqeri, reagiu às ações recentes dos EUA na zona, afirmando que enviar dois bombardeiros B-52 à região da Ásia Ocidental não traz nenhum benefício operacional, e que o Irã está preparado para responder a quaisquer ameaças.
No dia 17 de janeiro, comentando o voo dos bombardeiros norte-americanos, Zarif afirmou que o Irã "não iniciou uma guerra há mais de 200 anos", mas que a nação agirá contra qualquer agressor.
As tensões na região aumentaram bastante após o Irã acusar Israel de ter assassinado o físico nuclear Mohsen Fakhrizadeh no final de novembro passadohttps://t.co/2BPu8lrDYJ
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 17, 2021
O Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês), relatou neste domingo (17) que os dois bombardeiros B-52 estavam conduzindo uma "segunda patrulha de presença do Oriente Médio em 2021, como parte fundamental da postura defensiva do CENTCOM". A patrulha é a quinta na região nos últimos meses.
No mesmo dia, a mídia israelense relatou que dois bombardeiros estratégicos B-52 Stratofortress norte-americanos sobrevoaram o espaço aéreo de Israel, em direção ao golfo Pérsico.
No final de dezembro, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, sinalizou que a República Islâmica está pronta para defender sua "segurança e interesses vitais" em meio ao aumento da presença militar dos EUA perto das fronteiras do país. Ele acusou Washington de desperdiçar pesadas somas para enviar repetidamente bombardeiros B-52 à região, em vez de se concentrar na luta contra a COVID-19.
As tensões Teerã-Washington têm vindo a aumentar desde o início de janeiro de 2020, quando o major-general iraniano Qassem Soleimani foi assassinado em um ataque de drones autorizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)