"A decisão provavelmente terá sérias repercussões humanitárias e políticas. Estamos preocupados que a designação tenha um impacto negativo nas importações de alimentos e outros produtos essenciais, enquanto mais iemenitas estão morrendo de fome", disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, em coletiva de imprensa.
Em sua declaração de rara virulência contra os Estados Unidos, Dujarric também afirmou o temor da ONU de um "efeito prejudicial sobre os esforços para retomar o processo político no Iêmen e polarizar ainda mais as posições das partes em conflito", segundo publicou a AFP.

"O Iêmen recebe quase todos os seus alimentos por meio de importações comerciais. A operação humanitária — a maior do mundo — não pode substituir o setor privado nem compensar as quedas significativas nas importações comerciais de alimentos e outros bens essenciais", insistiu o porta-voz.
Dujarric argumentou que o risco crescente de fome no Iêmen ressalta o imperativo de os EUA concederem rapidamente as licenças e isenções necessárias para garantir que a ajuda humanitária possa continuar a chegar a todos os necessitados em todo o país, sem interrupção.
No domingo (10), dez dias antes do fim do mandato de Donald Trump, o ministro das Relações Exteriores dos EUA, Mike Pompeo, anunciou que os houthis entraram para a lista de grupos "terroristas", junto com três de seus líderes.
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