"O Secretário-Geral condena veementemente os ataques de hoje [25] de combatentes armados não identificados contra as forças de defesa e segurança nacionais centro-africanas e da Missão de Estabilização Integrada Multidimensional das Nações Unidas na República Centro-Africana [MINUSCA]", disse Stéphane Dujarric em um comunicado publicado nesta sexta-feira (25).
"Três soldados da paz do Burundi foram mortos e outros dois ficaram feridos", acrescentou o porta-voz de António Guterres.
Secretary-General @antonioguterres strongly condemns today’s attacks by unidentified armed combatants on Central African national defense & security forces, and @UN_CAR peacekeepers: https://t.co/6GHMbXez96
— UN Spokesperson (@UN_Spokesperson) December 26, 2020
O secretário-geral António Guterres condena nos mais duros termos os ataques de hoje (25) cometidos por homens não identificados contra as forças de defesa e segurança da República Centro-Africana e os soldados de paz da ONU.
De acordo com Dujarric, o secretário-geral da ONU expressou condolências às famílias dos soldados de paz falecidos, assim como ao povo e ao governo do Burundi. Guterres também desejou uma rápida recuperação aos feridos.
"O Secretário-Geral relembra que os ataques contra as forças de paz das Nações Unidas podem constituir um crime de guerra. Ele apela às autoridades da República Centro-Africana para investigarem esses ataques hediondos e levarem rapidamente os responsáveis à justiça", ressaltou o porta-voz.
Guterres também reafirmou através de Dujarric que as Nações Unidas estão comprometidas a cooperar com parceiros nacionais, regionais e internacionais para apoiar os esforços de reconciliação na República Centro-Africana.
As tensões na República Centro-Africana, um país dilacerado pelo conflito, aumentaram significativamente na semana passada em meio à disputa em andamento entre o governo e o ex-presidente François Bozize, que conta com o apoio de milícias armadas. O governo acredita que Bozize está tramando um golpe depois que lhe foi negado o direito de concorrer nas próximas eleições presidenciais.
Bozize foi deposto e exilado por rebeldes em 2003. Em 2019, voltou ao país e afirmou que se candidataria às eleições, mas foi obstruído pelos tribunais, que alegaram que o ex-presidente falhou na qualificação de "boa moralidade", pois possui um mandado de prisão expedido contra ele e também sanções da ONU.
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