"Precisamente às 0h40 de hoje [25, 19h40 do dia 24 em Brasília], os jatos israelenses inimigos lançaram mísseis do espaço aéreo libanês sobre a cidade de Trípoli, em direção à cidade de Masyaf, na parte oeste da província de Hama", assinalou o ministério em um comunicado.
De acordo com a nota oficial, os sistemas de defesa aérea da Síria repeliram a maioria dos projéteis disparados pelos aviões israelenses.
Antes de o governo emitir essa nota oficial, a agência de notícias estatal da Síria, SANA, e outros veículos do país árabe relataram o incidente.
"A defesa aérea está repelindo a agressão israelense perto da cidade de Masyaf, na província de Hama", reportou a SANA.
Alguns veículos disseram que o alvo da ação israelense poderia ser um centro de pesquisa científica localizado na região. Imagens foram publicadas pela agência SANA com o que seriam os alvos sendo interceptados pela defesa aérea da Síria. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre possíveis danos na área.
Alguns vídeos foram compartilhados nas redes sociais mostrando atividades suspeitas no céu sobre Beirute, a capital do Líbano, alegando que se tratavam de aviões militares israelenses voando a baixa altitude.
🇮🇱 ✈ #IAF Israeli Air Force warplanes at low altitude over #Beirut 🇱🇧
— INTELSky (@Intel_Sky) December 24, 2020
Aviões da Força Aérea Israelense em baixa altitude sobre Beirute.
— INTELSky (@Intel_Sky) December 24, 2020
Logo em seguida, o mesmo perfil no Twitter corrigiu a informação e disse que não eram aviões, mas mísseis Tomahawk.
They weren't airplanes, but mostly Tomahawk missiles https://t.co/4T9NIkPb2r pic.twitter.com/byF2YHceqZ
— INTELSky (@Intel_Sky) December 24, 2020
Não eram aviões, mas mísseis Tomahawk.
A Síria foi alvo de uma série de ataques aéreos em 2020, a maioria dos quais nenhum grupo ou Estado assumiu responsabilidade.
No entanto, em 11 de dezembro, o chefe de gabinete das Forças de Defesa de Israel (FDI), o tenente-general Aviv Kochavi, disse que Israel conduziu inúmeras ações na Síria contra alvos que ele alega que estariam relacionados a grupos apoiados pelo Irã que supostamente operariam na República Árabe.
O governo sírio, por sua vez, já havia acusado Israel de conduzir ataques aéreos ilegais em seu território e apelou à comunidade internacional para pressionar o governo israelense sobre essa questão.
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