O assassinato do pesquisador nuclear Mohsen Fakhrizadeh por Israel busca desestabilizar a região e provocar uma guerra nos últimos dias da "malfadada presidência Trump", anunciou nesta segunda-feira (14) o presidente iraniano Hassan Rouhani, durante uma conferência de imprensa.
Ao enfatizar que a "estabilidade regional" era importante para o Irã, Rouhani alertou que Teerã ainda assim possui o direito de retaliar o assassinato, mas o fará no momento e local de sua escolha.
O mandatário também comentou sobre a possibilidade da administração Biden reintegrar o acordo nuclear Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA, na sigla em inglês).
De com acordo o presidente, o pacto não estava "aberto para renegociação" e que Biden estava "ciente disso". A única opção para os EUA era retomá-lo, sem demandas de mudanças relacionadas a mísseis ou questões regionais, mas que mesmo assim avaliava a opção de reingresso dos EUA "totalmente fora de questão".
Ao ser perguntado sobre o Irã considerar uma compensação financeira como condição para o acordo, Rouhani disse que os Estados Unidos ainda deveriam pagar muito. Portanto, colocar uma compensação como condição, somente garantiria que as sanções continuariam presentes por muitos outros anos.

O presidente persa também comentou que ordenou ao seu ministro de Petróleo para preparar a produção de 2,8 milhões de barris por dia, dos quais se espera exportar 2,3 milhões. Devido às sanções implementadas pelos Estados Unidos, o país exportou entre 600 mil e 700 mil barris por dia em 2020.
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