Após dar aval à Pfizer, Bahrein aprova vacina chinesa da Sinopharm contra a COVID-19

© AP Photo / Mark SchiefelbeinEm Pequim, uma caixa de uma vacina contra a COVID-19 da farmacêutica chinesa Sinopharm é exibida durante uma feira internacional, em 5 de setembro de 2020
Em Pequim, uma caixa de uma vacina contra a COVID-19 da farmacêutica chinesa Sinopharm é exibida durante uma feira internacional, em 5 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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A Autoridade Reguladora Nacional de Saúde do Bahrein (NHRA, na sigla em inglês) aprovou oficialmente o registro de uma vacina contra a COVID-19 produzida pela empresa chinesa Sinopharm, informou a agência de notícias estatal BNA neste domingo (13).

Na sexta-feira (11), o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, encarregou as autoridades de saúde de realizar uma campanha de vacinação gratuita contra a COVID-19 para todos os cidadãos e residentes do reino.

De acordo com o publicado pela BNA, a decisão da NHRA de permitir o uso da vacina foi baseada nos resultados de ensaios clínicos realizados em vários países que comprovaram que a eficácia da vacina é de 86%. A vacina foi testada em 42.299 voluntários.

A agência acrescentou que mais de 7,7 mil pessoas participaram da terceira fase dos testes no Bahrein e que os profissionais de saúde do Bahrein receberam as vacinas da Sinopharm antes mesmo do término dos testes, por meio da prévia aprovação emergencial da vacina.

© REUTERS / Yves HermanEm Purs, na Bélgica, um caminhão refrigerado deixa um fábrica da Pfizer, em 3 de dezembro de 2020
Após dar aval à Pfizer, Bahrein aprova vacina chinesa da Sinopharm contra a COVID-19 - Sputnik Brasil
Em Purs, na Bélgica, um caminhão refrigerado deixa um fábrica da Pfizer, em 3 de dezembro de 2020

A BNA não especificou o tipo exato de vacina da Sinopharm registrado pela NHRA: a vacina BBIBP-CorV desenvolvida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim ou a vacina projetada pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan.

Em 4 de dezembro, o Bahrein aprovou a vacina contra o novo coronavírus produzida pela parceria Pfizer-BioNTech para uso emergencial, depois que a vacina passou pela terceira fase de testes demonstrando nível de eficácia de 95%. A vacina vem sendo aprovada por agências sanitárias de vários países, como México, Estados Unidos e Reino Unido - onde a vacinação já começou.

De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, o Bahrein confirmou 145 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, com o número total de infecções chegando a 88.965. O país teve um total de 348 mortes causadas pela COVID-19 desde a chegada da doença ao seu território.

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