Cientista iraniano Fakhrizadeh foi advertido para não viajar no dia do assassinato, contam filhos

© REUTERS / Agência de notícias WANA Membros das forças iranianas levam o caixão do cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi durante a cerimônia fúnebre em Teerã
Membros das forças iranianas levam o caixão do cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh-Mahabadi durante a cerimônia fúnebre em Teerã - Sputnik Brasil
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Os filhos de Mohsen Fakhrizadeh, o cientista nuclear iraniano assassinado em 27 de novembro, revelaram informações adicionais sobre a morte do pai.

Em uma entrevista à mídia iraniana, os dois filhos disseram que o seu pai foi baleado quatro ou cinco vezes e que o seu assassinato "foi realmente como uma guerra".

Além disso, eles comentaram que a esposa do cientista, provavelmente a mãe de ambos, se encontrava sentada ao lado de Fakhrizadeh quando ele foi atingido por balas ao se sentar no banco do motorista. Entretanto, ela não ficou ferida.

De acordo com suas palavras, nenhum dos filhos estava presente no momento do assassinato, cujo autor ainda não se conhece.

"O pai foi atingido por tiros quatro, cinco vezes", afirma um dos filhos na entrevista.

Os filhos, cujos nomes não foram revelados, disseram que Fakhrizadeh tinha sido advertido por sua equipe de segurança para não fazer a viagem no dia em que o assassinato ocorreu.

No entanto, segundo eles, seu pai decidiu viajar para participar de uma reunião agendada, não obstante as advertências.

© REUTERS / agência de notícias WANA Imagem mostra o local do atentado que matou o proeminente cientista iraniano Mohsen Fakhrizadeh
Cientista iraniano Fakhrizadeh foi advertido para não viajar no dia do assassinato, contam filhos - Sputnik Brasil
Imagem mostra o local do atentado que matou o proeminente cientista iraniano Mohsen Fakhrizadeh

Anteriormente, o The New York Times publicou que um oficial americano e dois outros funcionários da inteligência confirmaram que Israel esteve por trás do ataque a Fakhrizadeh.

Mohsen Fakhrizadeh, principal físico nuclear iraniano, foi morto na sexta-feira, 27 de novembro, no norte do Irã, fazendo com que o chanceler iraniano qualificasse o crime como "covarde ato terrorista" e denunciasse uma conspiração dos EUA, Israel e Arábia Saudita.

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