Ali Ayman Nasr Abou Aliya, de 13 anos, "sucumbiu aos ferimentos após ser atingido por disparos no abdômen" durante os confrontos ao norte de Ramallah, disse o ministério em um comunicado.
O jovem foi baleado durante uma manifestação no vilarejo de Mughayir e foi levado em estado crítico para um hospital em Ramallah, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
الصحة: استشهاد الطفل الذي أصيب برصاص الاحتلال ظهر اليوم في قرية المغير شمال شرق رام الله
— Wafa News Agency (@WAFA_PS) December 4, 2020
التفاصيل: https://t.co/ps4HltyL6z pic.twitter.com/gl8AeaW1L7
Ministério da Saúde da Palestina: O jovem baleado pelas forças de ocupação morreu esta tarde na vila de Mughayir, a nordeste de Ramallah.
De acordo com o prefeito de Mughayir, Amine Abou Aliya, citado pela agência oficial de notícias palestina Wafa, o Exército de Israel "dispersou violentamente" os palestinos que se manifestavam contra a criação de um assentamento israelense na área. Segundo a Wafa, outros quatro palestinos foram feridos por tiros de soldados israelenses.
Segundo a agência de notícias AFP, o Exército israelense negou o uso de disparos com munição real durante a dispersão do protesto, mas manifestou que tinha conhecimento "de relatos sobre vários manifestantes feridos e uma vítima palestina".
Uma porta-voz do Exército de Israel disse à AFP que dezenas de manifestantes atiraram pedras contra as forças de segurança.
"Os manifestantes tentaram lançar pedregulhos e pneus queimados do alto de uma colina acima da estrada Allon, colocando em risco a vida dos civis que trafegavam na rota", disse a porta-voz, que acrescentou que "as forças de segurança [de Israel] impediram os manifestantes de bloquear a estrada e responderam com meios de dispersão de motins".
A Cisjordânia é um território palestino ocupado desde 1967 pelo exército israelense. Mais de 450 mil israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia, que é habitada por aproximadamente 2,8 milhões de palestinos.
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