Fakhrizadeh, um físico nuclear iraniano e chefe do centro de pesquisa e inovação do Ministério da Defesa do Irã, foi atacado por homens armados na cidade de Absard, na província iraniana de Teerã, na sexta-feira (27). Gravemente ferido, Fakhrizadeh faleceu em um hospital posteriormente.
"Lamentamos que o cientista iraniano Mohsen Fakhrizadeh tenha morrido como resultado de um ataque armado em Teerã. Condenamos esse assassinato hediondo e expressamos nossas condolências ao governo iraniano e à família do falecido. A Turquia se opõe a qualquer tentativa de perturbar a paz e a tranquilidade na região, bem como é contra todos os tipos de terrorismo, independentemente de quem seja o perpetrador ou alvo", disse o Ministério das Relações Exteriores da Turquia em um comunicado neste sábado (28) comentando o ataque.
O governo turco acrescentou ainda que todos os responsáveis devem ser responsabilizados e aconselhou "todas as partes a evitar ações que possam levar a uma escalada na região".

O Irã acusou Israel de estar envolvido na morte do cientista nuclear e o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, pediu à comunidade internacional que condene o assassinato. O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse também neste sábado (28) que o atentado não ficará sem resposta e que haveria uma retaliação "no momento certo".
Já o ministro das Relações Exteriores da Síria, Faisal Mekdad, declarou, também neste sábado (28), que a comunidade internacional deveria condenar o ataque que tirou a vida do físico nuclear iraniano e apelou à Organização das Nações Unidas (ONU) para intensificar os esforços de combate ao terrorismo.
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