Em pronunciamento ao Conselho da Shura, o principal órgão de aconselhamento do governo, Mohammed bin Salman disse que a Arábia Saudita "seguirá confrontando qualquer comportamento e qualquer ideal extremista".
"Vamos seguir atacando com punhos de ferro todos aqueles que querem prejudicar a nossa segurança e estabilidade", disse o líder saudita, segundo a transcrição de seu discurso publicada pela agência de notícias oficial do reino.
Suas considerações chegam após o atentado à bomba contra uma celebração realizada ontem (11), relacionada à Primeira Guerra Mundial, em um cemitério não-islâmico em Jidá, que deixou duas pessoas feridas.
Diplomatas de França, Grécia, Itália, Reino Unido e Estados Unidos compareceram à cerimônia de comemoração do Dia do Armistício em Jidá, segundo as respectivas embaixadas, que condenaram o ataque e o tacharam de "covarde", informou a agência AFP.
O Daesh - também conhecido como Estado Islâmico e considerado uma organização terrorista na Rússia e em outros países - assumiu hoje (12) responsabilidade pela ação, dizendo que se tratava de uma resposta à publicação de charges do profeta Maomé em uma revista francesa.
Segundo a agência de propaganda do Daesh, "o ataque tinha como objetivo principal o cônsul francês pela insistência de seu país em publicar caricaturas que insultam o Profeta de Deus", informou a AFP.
O atentado ocorreu apenas algumas semanas depois que um guarda do consulado francês em Jidá foi esfaqueado por um saudita revoltado com a publicação das caricaturas.
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