Homem é preso em Jidá, Arábia Saudita, após esfaquear segurança no Consulado da França, diz mídia

© REUTERS / Carlo AllegriUma mulher deposita flores na entrada do consulado da França em Nova York, depois de ouvir notícia dos atentados (foto de arquivo)
Uma mulher deposita flores na entrada do consulado da França em Nova York, depois de ouvir notícia dos atentados (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Um homem saudita foi preso em Jidá após atacar um segurança com uma "arma afiada" no consulado da França, revela a televisão estatal da Arábia Saudita.

"O Consulado-Geral da França em Jidá foi o alvo de um ataque a faca, que visava um vigilante, empregado de uma empresa de segurança. O criminoso foi detido pelas forças da ordem sauditas imediatamente após o ataque. O vigilante foi transferido para um hospital e não corre perigo", informou a Embaixada da França em um comunicado sobre o incidente.

"A Embaixada da França condena firmemente este ataque contra uma representação diplomática, que nada pode justificar. Ela assegura à vítima sua plena assistência e exprime confiança nas autoridades sauditas para esclarecer este ataque e garantir a segurança da representação e da comunidade francesa no país", manifestou a embaixada francesa.

Em meio a recentes ataques a cidadãos franceses, a representação diplomática pediu que estes "exerçam vigilância máxima" no país árabe.

Nesta mesma quinta-feira (29), ataques semelhantes foram registrados em cidades na França. Em Nice, cidade litorânea do sul do país europeu, três pessoas foram mortas por ataques a faca.

Horas depois do incidente em Nice, um homem tentou esfaquear policiais na cidade de Avignon. Porém, foi morto antes de que ferisse os agentes de segurança.

Tensões entre Macron e mundo islâmico

Em 16 de outubro, Samuel Paty, professor de história, foi decapitado após apresentar aos alunos charges do profeta Maomé, sagrado para os fiéis da religião islâmica.

Em meio ao debate gerado pelo assassinato, pronunciamentos de Emmanuel Macron, presidente da França, sobre o Islã têm provocando a ira de líderes de países de maioria mulçumana, que defendem o boicote a produtos de origem francesa.

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