"A comunidade internacional deve obrigar Israel - que tem a agressão em seu próprio DNA - a aderir imediatamente ao TNP e destruir seu arsenal nuclear", afirmou Zarif na sexta-feira (2) em um pronunciamento pré-gravado na ONU.
"Considerando suas seis décadas de engano e desenvolvimento clandestino de armas nucleares, [Israel] deve ser obrigado a se submeter a um regime de inspeção mais intrusivo do que o observado pelos membros cumpridores do TNP", acrescentou o chanceler iraniano.

Zarif acusou também os EUA, chamando o país de "único perpetrador mundial de um ataque nuclear", de apoiar cegamente Israel, "o único detentor de um arsenal nuclear na nossa região". Além disso, o diplomata iraniano reclamou sobre as alegadas ameaças de Tel Aviv de usar armas nucleares contra outras nações "tudo isso enquanto estava dando alarmes falsos sobre a proliferação".
O chanceler criticou duramente Washington por criar novas bombas nucleares e reduzir o limiar de sua utilização, tendo acusado a administração Trump de "causar danos" ao regime de não proliferação com a sua decisão de se retirar do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês) com a Rússia e do acordo nuclear com o Irã.
Em agosto de 2019, os EUA abandonaram definitivamente o Tratado INF.
Três semanas depois, os EUA realizaram um teste com mísseis que estavam proibidos pelo documento, o que significa que desenvolveram esse armamento ainda durante a vigência do tratado.
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