Israel aponta interesse na vacina russa contra COVID-19, caso demonstre eficácia

© AP Photo / Gali TibbonEm Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usa máscara contra a COVID-19 durante sua reunião semanal de gabinete, em 5 de julho de 2020.
Em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usa máscara contra a COVID-19 durante sua reunião semanal de gabinete, em 5 de julho de 2020. - Sputnik Brasil
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Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde de Israel, Yuli Edelstein, disse que pretende abrir negociações com a Rússia para a obtenção da vacina contra a COVID-19, caso ela se mostra eficaz.

No início do dia, o Ministério da Saúde da Rússia registrou a primeira vacina contra o novo coronavírus do mundo. O projeto foi desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Pesquisa Gamaleya e o Ministério da Defesa da Rússia.

"Se tivermos certeza de que este é um produto confiável, tentaremos entrar em negociações", disse o ministro durante sua visita a uma fábrica de máscaras de proteção em Sderot, quando solicitado a comentar o assunto.

Na semana passada, o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, disse que os testes clínicos de uma vacina contra COVID-19 em humanos começariam após o feriado judaico de outubro.

© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensExame antes da alta de voluntários que participaram de testes da vacina russa contra a COVID-19 no Hospital Militar Burdenko, na Rússia
Israel aponta interesse na vacina russa contra COVID-19, caso demonstre eficácia - Sputnik Brasil
Exame antes da alta de voluntários que participaram de testes da vacina russa contra a COVID-19 no Hospital Militar Burdenko, na Rússia

Na manhã desta terça-feira (11), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o registro da vacina contra a COVID-19. Apesar de críticas sobre a comprovação da eficácia da vacina, Putin destacou que o fármaco garante uma imunidade estável contra a COVID-19 e que "passou em todos os testes necessários".

A vacina, batizada de Sputnik V, foi desenvolvida em conjunto pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya e pelo Ministério da Defesa russo. Os testes clínicos tiveram início na Universidade Sechenov, em Moscou, ainda em junho. A segurança da vacina foi confirmada em 38 voluntários, sendo que todos que testaram a vacina desenvolveram imunidade ao vírus.

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