Trump quer presença dos EUA no Afeganistão reduzida a 4 mil soldados 'muito em breve'

© AP Photo / Rahmat GulSoldados dos Estados Unidos na província de Logar, no Afeganistão
Soldados dos Estados Unidos na província de Logar, no Afeganistão - Sputnik Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país vai reduzir sua presença militar no Afeganistão para cerca de quatro mil "muito em breve".

"Estamos em grande parte fora do Afeganistão", garantiu Trump em entrevista ao site Axios, que foi ao ar na segunda-feira (3) no canal HBO. Todavia, o presidente norte-americano se recusou a especificar quando esse corte seria aplicado.

"Em um período muito curto, reduziremos para oito mil [soldados], em seguida diminuiremos para quatro mil, estamos negociando neste momento", afirmou Trump, sem especificar uma data, mas garantindo que será "muito em breve".

Questionado sobre quantos soldados norte-americanos permanecerão no Afeganistão no dia das eleições em novembro, Trump respondeu que seriam "algo entre quatro mil e cinco mil".

A declaração do presidente norte-americano ocorre após o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmar na semana passada que a expectativa de Trump era retirar todas as tropas americanas restantes do Afeganistão até maio de 2021.

© REUTERS / Ibraheem Al OmariRepresentante dos EUA para o Afeganistão, Zalmay Khalizad (à esquerda) aperta mão do representante do Talibã (Abdul Ghani Baradar) em ato de assinatura de acordo de paz entre ambos os lados em 29 de fevereiro no Qatar
Trump quer presença dos EUA no Afeganistão reduzida a 4 mil soldados 'muito em breve' - Sputnik Brasil
Representante dos EUA para o Afeganistão, Zalmay Khalizad (à esquerda) aperta mão do representante do Talibã (Abdul Ghani Baradar) em ato de assinatura de acordo de paz entre ambos os lados em 29 de fevereiro no Qatar

Zona de instabilidade

O Afeganistão passa por um período de instabilidade devido aos ataques lançados pelo Talibã e, desde 2015, pelo grupo Daesh (movimentos terroristas proibidos na Rússia e em outros países), apesar da forte presença militar dos EUA e de seus aliados.

Os Estados Unidos e o Talibã assinaram um acordo de paz em Doha, no Qatar, em 29 de fevereiro, estabelecendo uma retirada gradual das tropas americanas, bem como o início das negociações intra-afegãs e o intercâmbio de prisioneiros. Em resposta, espera-se que o Talibã impeça o Afeganistão de se tornar um refúgio seguro para terroristas na região.

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