O embaixador iraniano em Beirute, Mohammad Jalal Firouznia, assegura que o seu país tomará todas as medidas legais para condenar a "pirataria aérea dos EUA", depois que dois caças norte-americanos se aproximaram nesta quinta-feira (23) a uma distância perigosa de um avião comercial iraniano, obrigando o piloto a mudar rapidamente a altitude, manobra que deixou alguns passageiros feridos.
A aproximação de dois "caças hostis" a um avião de passageiros iraniano, que voava nesta sexta-feira entre Teerã e Beirute no espaço aéreo da Síria, provocou vários feridoshttps://t.co/TNXYodepFl
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) July 24, 2020
O diplomata iraniano, citado pela agência de notícias Fars, comentou o assunto durante visita ao hospital Rasoul A'zam, no sul de Beirute, onde um dos passageiros feridos se encontra.
"Esta medida é um exemplo óbvio do estilo terrorista e criminoso que os EUA praticam na região [do Oriente Médio]", afirmou o embaixador iraniano, acrescentando que Teerã tomará todas as medidas legais para condenar a "pirataria aérea" norte-americana e que "seguirá adiante com esta questão na ONU, na Organização de Aviação Civil Internacional e nos tribunais pertinentes".
O incidente com o avião comercial Airbus A310 da companhia aérea iraniana Mahan Airlines ocorreu na quinta-feira (25) no espaço aéreo da Síria, durante um voo entre Teerã e Beirute.
O Irã assegura que os caças norte-americanos se aproximaram a uma distância inferior a 100 metros, enquanto um porta-voz norte-americano assegura que se tratou de "uma inspeção visual padrão" realizada "a uma distância segura de aproximadamente mil metros".
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