Força Aérea do Irã ganha 3 avançados caças em meio a sanções dos EUA (FOTOS, VÍDEO)

© Foto / Khashayar TalebzadehCaça Northrop F-5 da Força Aérea do Irã (foto de arquivo)
Caça Northrop F-5 da Força Aérea do Irã (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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No fim de maio, o comandante da Força Aérea do Irã, Mohammad Zalbeigi, afirmou que a criação de um novo caça é apenas uma questão de tempo, apesar do fardo das sanções dos EUA.

Na semana passada, a Força Aérea da República Islâmica recebeu três avançados caças Kowsar de produção nacional em um evento atendido pelo ministro da Defesa iraniano, brigadeiro-general Amir Hatami.

Durante discurso, o brigadeiro-general ressaltou que a entrega dos novos aviões de guerra de quarta geração para Força Aérea iraniana envia uma mensagem aos inimigos do Irã, especialmente aos EUA, e que as sanções norte-americanas não prejudicaram o progresso de Teerã no setor de defesa, escreve Tehran Times.

Ministério da Defesa do Irã entregou na quinta-feira (25) três caças de fabricação nacional para a Força Aérea iraniana. Caça Kowsar, que é projetado para fornecer suporte logístico em operações em terra, possui capacidades avançadas de manobra e pode ser armado com vários projéteis.

De acordo com Amir Hatami, Washington está bem ciente de que as suas sanções "produziram resultado oposto". "Os inimigos e os americanos devem saber que o caminho [ao progresso do Irã] vai continuar", apontou.

O comentário reflete as declarações anteriores do comandante da Força Aérea do Irã, Mohammad Zalbeigi, que afirmou à agência de notícias Mehr no mês passado que as sanções anti-iranianas não impediriam Teerã de criar um novo avião de guerra.

"Se Deus quiser, assistiremos à concepção e à produção de [mais uma] aeronave para a Força Aérea em um futuro próximo", afirmou Zalbeigi.

​Força Aérea do Irã recebe primeiro lote de três caças HESA Kowsar.

A entrega de novos aviões se segue em meio a tensões contínuas entre Washington e Teerã, que foram escaladas após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani por um drone norte-americano em 3 de janeiro de 2020.

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