COVID-19 pode matar quase 200 mil pessoas na África, alerta OMS

© REUTERS / Mike HutchingsVoluntários colocam máscaras enquanto se preparam para distribuir alimentos em 17 de abril de 2020, durante o período de confinamento em combate à COVID-19 na Cidade do Cabo, África do Sul.
Voluntários colocam máscaras enquanto se preparam para distribuir alimentos em 17 de abril de 2020, durante o período de confinamento em combate à COVID-19 na Cidade do Cabo, África do Sul. - Sputnik Brasil
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Até 190 mil africanos podem morrer devido à COVID-19 até o final de 2020 se o combate à doença for inadequado, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório.

O documento publicado nesta quinta-feira (7) aponta que até o final do ano o número de mortos por COVID-19 pode variar entre 83 mil e 190 mil em todo o continente africano. Os números são baseados em uma modelagem de previsão que inclui variáveis ​​específicas para cada um dos 47 países pesquisados, informou um comunicado da OMS.

"Embora a COVID-19 provavelmente não se espalhe tão exponencialmente na África quanto em outras partes do mundo, provavelmente será mais intensa em locais específicos de maior transmissão", disse a diretora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti.

Moeti apontou que a COVID-19 pode se tornar parte da vida cotidiana pelos próximos anos, a menos que uma abordagem proativa seja adotada pelos governos da região.

"Precisamos testar, rastrear, isolar e tratar", disse Moeti.

O comunicado citou uma pesquisa realizada em março de 2020 com 47 países africanos, indicando uma média de nove leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por cada 1 milhão de pessoas, o que o relatório caracterizou como "lamentavelmente inadequado". Além disso, o documento afirma que o acesso físico aos cuidados de saúde para a população em geral é considerado relativamente baixo nos países pesquisados.

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