Durante coletiva de imprensa em Cabul, Afeganistão, o secretário de Defesa americano, Mark Esper, declarou:
"Poderia o Talibã [organização terrorista proibida na Rússia e em outros países] não cumprir seus compromissos? Os Estados Unidos não duvidarão em anular o acordo", publicou as palavras de Esper o portal Infobae.
Entre as medidas retaliatórias no caso de descumprimento do acordo, assinado ontem (29) em Doha, Qatar, os EUA poderiam manter seus militares no Afeganistão, anulando a retirada de tropas anunciada também ontem.
Fim do 'paraíso' para os terroristas
Por sua vez, durante a coletiva, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que o Afeganistão mudou desde o início das operações militares da coalizão em 2001.
"[O Afeganistão] não é mais um paraíso seguro para os terroristas internacionais, terroristas que conduziram ataques contra os EUA e ameaçaram pessoas em todo o globo", publicou as palavras de Stoltenberg o departamento de Defesa americano.
Além disso, o chefe da OTAN afirmou que a aliança contribuiu para o progresso social, econômico e político do país.
"A mortalidade infantil [no Afeganistão] caiu drasticamente. A expectativa de vida cresceu significativamente e mais milhões de afegãos estão na escola, incluindo meninas", declarou.