Netanyahu ameaça Gaza com guerra se ataques de foguetes continuarem

© REUTERS / Dedi HayunPrimeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante reunião semanal do gabinete em Jerusalém, 26 de janeiro de 2020
Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante reunião semanal do gabinete em Jerusalém, 26 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil
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O premiê israelense Benjamin Netanyahu disse que Israel continuará garantindo sua segurança, podendo até lançar uma campanha militar contra Gaza se os grupos armados locais continuarem com ataques.

As sirenes de ataque aéreo foram ouvidas em todo o sul de Israel pelo segundo dia consecutivo na segunda-feira (25).

As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que cerca de 50 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra o território israelense (com 90% tendo sido interceptados), o que levou as IDF a retaliarem com múltiplos ataques contra alvos no enclave palestino.

"Estou falando de uma guerra", declarou o premiê à estação de rádio do Exército de Israel, citado pelo Times of Israel. "Só vou para a guerra como última opção, mas preparámos algo que nem imagina."

Netanyahu também ameaçou os líderes os líderes do Hamas e da Jihad Islâmica palestina se o lançamento de foguetes continuar.

Resposta militar

"Vamos continuar atacando até que a calma regresse. Se não houver calma, vocês serão os próximos", disse Netanyahu, durante uma visita à cidade de Ashdod.

"Eu não pretendo deixar passar […] Além dos duros ataques aos nossos inimigos, o Hamas e a Jihad Islâmica precisam compreender - isto [ataque de mísseis contra Israel] não continuará. Se eles não pararem completamente, teremos que ativar o plano que preparamos para uma ampla campanha".

O primeiro-ministro israelense salientou que suas ameaças não eram palavras vãs, e que ele "faria o que fosse preciso" para restaurar a segurança do povo no sul de Israel.

Na segunda-feira (24), a Jihad Islâmica informou que, por enquanto, sua "resposta militar" a Israel foi concluída.

As represálias israelenses atingiram não apenas Gaza, mas também "locais pertencentes ao grupo terrorista Jihad Islâmica ao sul de Damasco, na Síria", de acordo com as IDF. Contudo, a maioria dos mísseis israelenses foi interceptada pela defesa aérea síria.

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