"Estamos determinados a expulsar as forças do regime [exército governamental sírio] para fora dos postos de observação turcos até o fim de fevereiro, para isso vamos fazer tudo o que seja necessário tanto no ar como em terra", afirmou o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
Ontem, o Ministério da Defesa turco informou que 51 unidades pertencentes ao Exército da Síria, incluindo dois tanques, um local de instalações antiaéreas, além de um depósito de munições, foram destruídas.
De acordo com ele, Ancara irá agir de acordo com a situação no terreno "sem esperar pelos resultados destas intermináveis negociações".
"Em caso de ataque às nossas tropas, aplicaremos golpes contra as forças do regime em qualquer lugar, inclusive além das fronteiras definidas pelo memorando de Sochi", reforçou.
"Se desistimos de nossa luta na Síria, seremos obrigados a continuá-la já no nosso território. Se a Síria ficar nas mãos de organizações terroristas e regimes fantoches, a nossa segurança também ficará sob ameaça", acrescentou o chefe de Estado turco.

Mais cedo, o presidente da Turquia, afirmou que a Síria pagaria um "preço muito alto" por atacar tropas turcas na região síria de Idlib, onde 14 soldados turcos já teriam sido mortos nos últimos dias.
"Nos últimos dias, como resultado de ataques do regime, nós temos 14 mortos e 45 feridos […] Tentamos atuar no quadro do memorando de Sochi, mas ninguém cumpriu a promessa que nos foi feita, estes ataques começaram a atingir a Turquia", afirmou Erdogan em um discurso perante a bancada parlamentar do partido governista do país.
Recentemente, um helicóptero militar sírio foi abatido em Al-Nairab, no noroeste do país, após um ataque de míssil antiaéreo lançado por rebeldes.
Nas últimas semanas, o governo sírio lançou uma nova ofensiva para retomar o controle da província síria de Idlib. O objetivo das Forças Armadas da Síria é retomar o controle da rodovia M5, que liga Damasco a Aleppo. A M5 é considerada de alta importância estratégica.
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