Foram realizados mais de 1.000 ataques em Idlib em 2 semanas de janeiro com morte de russos e turcos

© AP PhotoImagem mostra fumaça no céu, após bomba ter atingido província de Idlib, na Síria, 19 de setembro de 2013 (imagem de arquivo)
Imagem mostra fumaça no céu, após bomba ter atingido província de Idlib, na Síria, 19 de setembro de 2013 (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Em duas semanas de janeiro, terroristas na província síria de Idlib efetuaram mais de mil ataques, onde morreram tragicamente especialistas militares russos e turcos, informa o Ministério das Relações Exteriores russo.

"Em meados de janeiro, militares russos e turcos tentaram mais uma vez implementar 'regime de silêncio' na zona de desescalada em Idlib. Mas os terroristas não só não diminuíram sua atividade de combate, como aumentaram ataques", informa MRE da Rússia.

"Em apenas duas últimas semanas de janeiro foram registrados mais de 1.000 ataques. O número de mortos e feridos entre militares e civis sírios fora da zona de desescalada correspondeu a centenas. Tragicamente faleceram especialistas militares russos e turcos. São incessantes as tentativas de atacar a base aérea russa de Hmeymim com uso de drones", lê-se no comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo.

Na segunda-feira (3), militares russos derrubaram um drone que se aproximou da base aérea de Hmeymim, a partir do mar Mediterrâneo, informou em comunicado o Ministério da Defesa russo. Sistema de defesa antiaérea Pantsir-S foi acionado para destruir o alvo que estava ainda distante da base.

© Sputnik / Maksim Blinov / Acessar o banco de imagensForças russas na base aérea de Hmeimym na Síria
Foram realizados mais de 1.000 ataques em Idlib em 2 semanas de janeiro com morte de russos e turcos - Sputnik Brasil
Forças russas na base aérea de Hmeimym na Síria

A notícia chega em meio a confrontos na província síria de Idlib, que é a última grande fortaleza de jihadistas no país. O Exército sírio informou numerosas violações de cessar-fogo cometidas por militantes nos últimos meses, levando as forças do governo a lançar uma ofensiva.

As forças russas repeliram numerosos ataques de drones e artilharia em 2019, destruindo pelo menos 53 aparelhos e 27 projéteis de múltiplos foguetes lançados na base aérea.

Moscou iniciou sua operação de contraterrorismo na Síria em 30 de setembro de 2015, a pedido de Damasco. A Rússia também é fiadora do cessar-fogo sírio, juntamente com a Turquia e o Irã.

A Síria está em estado de guerra civil há mais de seis anos, com as forças do governo lutando contra grupos de oposição sírios e organizações terroristas. Várias organizações internacionais, além de países, fornecem ajuda para os residentes das áreas afetadas pela guerra.

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