Reino Unido estaria arquitetando plano de evacuação de militares e civis britânicos do Iraque

© Essam al-SudaniMarcha fúnebre do comandante Abu Mahdi al-Muhandis, morto em ataque aéreo dos EUA junto com major-general Qassem Soleimani, 7 de janeiro de 2020
Marcha fúnebre do comandante Abu Mahdi al-Muhandis, morto em ataque aéreo dos EUA junto com major-general Qassem Soleimani, 7 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil
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Reino Unido tem cerca de 1.400 militares no Iraque, e está tentando retirar parte ou todo o pessoal militar e civil por temer represálias após a morte do general iraniano Soleimani em Bagdá.

O governo britânico está finalizando um plano de emergência para evacuar civis e militares britânicos do Iraque em meio aos temores de represálias pelo assassinato em Bagdá do general iraniano Qassem Soleimani, noticiou The Times.

O Ministério da Defesa enviou cerca de 20 estrategistas militares no último fim de semana para coordenar a operação da legação britânica em Bagdá, de acordo com o jornal.

"Fontes da Defesa acreditam que o risco de um ataque de represália vai aumentar após três dias de luto para marcar a morte de Qassem Soleimani", afirmou a correspondente de defesa Lucy Fisher sem identificar esses contatos.

O ministério se recusou a confirmar ou negar o lançamento de uma operação de retirada de soldados, pessoal diplomático e outros civis dos seus postos em Bagdá.

O Reino Unido mantém cerca de 1.400 militares no Iraque em treinamento e apoio militar contra as milícias jihadistas radicais.

Outros altos responsáveis britânicos

O premiê britânico, Boris Johnson, que voltou das suas férias na ilha caribenha de Mustique no domingo (5), reafirmou o compromisso do seu governo no combate ao terrorismo islâmico durante uma conversa telefônica com seu homólogo iraquiano, Adil Abdul Mahdi Muntafiki.

"O primeiro-ministro sublinhou o firme compromisso do Reino Unido com a estabilidade e a soberania do Iraque, e salientou a importância de continuar a luta contra a ameaça conjunta do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia em vários outros países]", relatou Downing Street em um comunicado.

O ministro da Defesa, Ben Wallace, deverá fazer uma declaração sobre a crise desencadeada pela investida mortal dos EUA no Parlamento de Westminster, que renovará suas sessões.

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