Síria negocia inclusão na iniciativa chinesa da 'Nova Rota da Seda'

© REUTERS / Jason LeeEmpresários sírios e chineses exibem bandeiras dos dois países durante encontro em Pequim para discutir projetos de reconstrução da Síria
Empresários sírios e chineses exibem bandeiras dos dois países durante encontro em Pequim para discutir projetos de reconstrução da Síria - Sputnik Brasil
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A Síria está tentando se juntar à Nova Rota da Seda chinesa e Damasco já propôs seis projetos a Pequim que poderiam se tornar parte desse conceito de infraestrutura e desenvolvimento, disse o presidente sírio Bashar Assad em entrevista a uma emissora chinesa.
"Iniciamos este ano um sério diálogo com o governo chinês sobre como a Síria pode se tornar parte da Nova Rota da Seda. Atualmente, a Síria não está na rota; existem rotas diferentes e a Síria não está nelas. As discussões começaram recentemente sobre a infraestrutura, que é um dos elementos mais importantes e pode fazer da Síria parte da Nova Rota da Seda no futuro", afirmou Assad, conforme citado pela agência de notícias SANA, que noticiou a entrevista.

Segundo ele, Damasco já propôs para a China seis projetos relacionados à infraestrutura, dentro da estrutura do conceito da metodologia desse conceito.

"Estamos esperando o governo chinês determinar qual projeto, ou projetos, está alinhado com o pensamento deles", acrescentou Assad.

O presidente sírio ainda observou que várias empresas chinesas estão prontas para participar de processos relacionados à reconstrução da Síria, mas têm medo de um possível efeito negativo das sanções. Segundo o presidente, foram encontradas certas fórmulas para contornar as sanções impostas à Síria, o que permitirá que empresas estrangeiras façam negócios no país.

A Nova Rota da Seda foi anunciada pela primeira vez em 2013 pelo presidente da China, Xi Jinping. Sob a iniciativa, que promete um investimento de centenas de bilhões de dólares, as rotas comerciais existentes serão aprimoradas e novas serão criadas, além de corredores econômicos e de transporte conectando mais de 60 países da Ásia Central, Europa, e África. A iniciativa promove o desenvolvimento de relações comerciais entre esses países e a China.

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