Embora as autoridades iranianas afirmem não pretender desenvolver armas nucleares, o país tem enfatizado seu progresso no uso da energia atômica.
Diante disto, ontem (9), o porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), Behrouz Kamalvandi, ressaltou a mais nova capacidade de enriquecimento de urânio de Teerã.
"A organização tem a possibilidade de produzir [urânio enriquecido a] 5%, 20% e 60%", publicou a fala de Kamalvandi a agência Reuters.
Apesar de poder atingir 60%, Kamalvandi ressaltou que seu país só precisa de urânio enriquecido a 5%.
Além disso, segundo a autoridade iraniana, o país já possui em plena atividade mais de mil centrífugas em suas instalações nucleares.
"O Irã deu o quarto passo na redução de seus compromissos com o acordo nuclear, tendo 1.044 centrífugas sido injetadas com gás [de urânio]", disse Behrouz Kamalvandi.
Saindo do TNP
Por sua vez, o embaixador do Irã no Reino Unido, Hamid Baidineyad, disse que seu país pode vir a abandonar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), assinado em 1968.
"Se acabarem as medidas para reduzir os compromissos do acordo nuclear JCPOA, possivelmente o Irã, como muitos países esperam, buscará sair do TNP", publicou a agência de notícias persa IRIB.
Atualmente o país vem recuando nos compromissos do acordo nuclear JCPOA assinado com os Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha em 2015, desde a saída unilateral de Washington do acordo.
Por sua vez, o TNP é um acordo assinado ainda em 1968, por diversos países, que visa frear a proliferação de armas nucleares no mundo.
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