Protestos paralisam bancos no Líbano há 12 dias

© REUTERS / Ali HashishoManifestante sentada sobre um poste carregando uma bandeira do Líbano em Beirute durante protestos no dia 20 de outubro.
Manifestante sentada sobre um poste carregando uma bandeira do Líbano em Beirute durante protestos no dia 20 de outubro. - Sputnik Brasil
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Os bancos libaneses permaneceram fechados por 12 dias consecutivos em meio a protestos contra o governo em todo o país, informa um correspondente da Sputnik em Beirute.

O Líbano foi tomado por protestos de grandes proporções que começaram em 17 de outubro após o governo anunciar aumentos de impostos sobre o tabaco e em chamadas de Internet.

As manifestações cresceram desde então por demandas generalizadas, pela renúncia do governo e por reformas políticas. Além dos protestos de rua há bloqueios em estradas e rodovias em todo o país. Escolas, universidades e bancos também pararam de funcionar.

A Associação de Bancos do Líbano anunciou na segunda-feira (28) que atenderia os clientes apenas por meio de caixas eletrônicos e prometeu fornecer dinheiro suficiente para permitir que os cidadãos recebam seus salários.

Um gerente de um dos maiores bancos do Líbano disse à Sputnik que os bancos haviam interrompido os serviços devido ao risco de não conseguir lidar com toda a demanda existente.

Em resposta às manifestações, o governo anunciou medidas como a retirada do aumento de impostos e um plano de 17 pontos para lidar com o agravamento das condições econômicas. O plano inclui ideias potencialmente populares, como cortar salários de ministros e parlamentares, além de "devolver fundos desviados".

Apesar da resposta governamental, os manifestantes seguem nas ruas e direcionam críticas à estrutura de governo religioso-confessional do Líbano por gerar corrupção e tribalismo.

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