Assad constatou que, imediatamente após o início da "agressão" turca no norte do país, as autoridades contataram diversas forças políticas e militares da região e declararam-se dispostas a apoiar qualquer grupo que se oponha à Turquia.
"Esta não é uma decisão política, mas uma obrigação constitucional e patriótica. Se não tivéssemos feito isso, não mereceríamos esta terra", cita o serviço de imprensa de Assad.
Ao mesmo tempo, o presidente observou que os curdos há muito tempo têm assegurado a Damasco sua prontidão para defender o norte da Síria, mas a Turquia tomou uma série de cidades "em poucos dias".
Além disso Assad chamou o líder turco de ladrão, que saqueia territórios e recursos sírios. Segundo o chefe de Estado da Síria, a batalha por Idlib é a chave para a eliminação do caos e do terrorismo no país.
Assad salientou que todas as regiões da Síria são igualmente importantes, mas, dependendo da situação militar, é dada prioridade a certos territórios.
Operação de Ancara
Em 9 de outubro, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou o início da operação Fonte de Paz no nordeste da Síria contra o banido na Turquia Partido dos Trabalhadores do Curdistão e o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países). Ancara, na região, é apoiada pela oposição armada síria.
Muitos parceiros ocidentais da Turquia, incluindo os EUA, condenaram a decisão de Erdogan. Ao mesmo tempo Washington, que anteriormente apoiava os curdos, anunciou a retirada das suas tropas.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)