Exército da Síria entra pela 1ª vez em 5 anos na cidade síria de Raqqa, segundo fonte

© AP Photo / Asmaa WaguihVeículo armado na cidade de Raqqa, Síria
Veículo armado na cidade de Raqqa, Síria - Sputnik Brasil
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Pela primeira vez desde 2014, tropas do Exército da Síria entraram na cidade síria de Raqqa e estabeleceram pontos de observação, disse uma fonte do campo militar à Sputnik.

"Pela primeira vez em cinco anos, tropas de vanguarda do Exército do governo sírio entraram em Raqqa e estabeleceram vários postos de observação na cidade", comunicou a fonte nesta quarta-feira (16).

De acordo com um correspondente da Sputnik Turquia, citando fontes da região, o Exército do governo sírio entrou em Raqqa a partir da cidade de Tabqa, sendo protegido por cobertura aérea. Há notícias de que as tropas governamentais foram recebidas com entusiasmo pela população local.

Em outubro de 2017, a cidade, localizada no nordeste do país, foi libertada após meses de operação das Forças Democráticas da Síria (SDF) com o apoio da coalizão internacional.

Raqqa foi capturada em 2014 por terroristas do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) e se tornou o reduto dos militantes.

Devido a bombardeios maciços e ações de formações curdas pró-americanas, Raqqa foi destruída e ainda não foi restaurada.

O Ministério das Relações Exteriores sírio qualificou as ações da coalizão durante a libertação de Raqqa como genocídio.

Zona tampão

Administração Autônoma curda do nordeste da Síria já anunciou oficialmente, no dia 13 de outubro, que tinha chegado a um acordo com as autoridades oficiais sírias para posicionamento do Exército sírio ao longo de toda a fronteira sírio-turca a fim de ajudar a repelir o ataque do Exército turco e dos grupos pró-turcos.

No dia 9 de outubro, a Turquia lançou a operação Fonte de Paz com o objetivo declarado de criar uma "zona segura" no território sírio controlado pelas milícias curdas, que Ancara considera organização terrorista.

Damasco qualificou a operação como agressão, e a comunidade internacional condenou as ações de Ancara.

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