"O secretário-geral, por sua vez, está acompanhando com grande preocupação a situação no norte e nordeste da Síria, particularmente os riscos para os civis de qualquer possível escalada", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (7). "É muito importante que todas as partes exerçam o máximo de restrição".
Dujarric também disse que Guterres esteve em contato com todas as partes relevantes da região para tratar do assunto e reiterou que não há solução militar para o conflito sírio.
"O Secretário-Geral também enfatiza que [...] o acesso humanitário contínuo, desimpedido e seguro a civis em necessidade deve ser garantido, a fim de permitir que a ONU e seus parceiros humanitários continuem realizando o trabalho crítico na Síria", acrescentou o porta-voz.
No sábado, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que Ancara poderá iniciar uma operação militar na Síria nos próximos dias para limpar a área de fronteira dos combatentes curdos. Enquanto isso, a Casa Branca disse no domingo que as forças estadunidenses não apoiariam a operação militar turca e se retirariam da área.
Os Estados Unidos romperam uma aliança que tinham com os curdos para combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Síria. A Turquia considera os combatentes curdos uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização classificada como terrorista por Ancara.
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