Os militares norte-americanos teriam evacuado vários postos avançados da região antes de uma ofensiva turca contra as Forças Democráticas Sírias (SDF), lideradas pelos curdos, anteriormente anunciada por Ancara.
Segundo Trump, os militares norte-americanos só devem lutar onde for de interesse do país, "e só lutar para vencer".
The United States was supposed to be in Syria for 30 days, that was many years ago. We stayed and got deeper and deeper into battle with no aim in sight. When I arrived in Washington, ISIS was running rampant in the area. We quickly defeated 100% of the ISIS Caliphate,.....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 7, 2019
Os Estados Unidos deveriam ter ficado na Síria durante 30 dias, e isso foi há muitos anos. Ficamos e entramos cada vez mais e mais profundamente em uma batalha sem qualquer objetivo à vista. Quando cheguei a Washington, o Daesh estava funcionando de forma desenfreada na região. Nós rapidamente derrotamos 100% do califado do Daesh
....almost 3 years, but it is time for us to get out of these ridiculous Endless Wars, many of them tribal, and bring our soldiers home. WE WILL FIGHT WHERE IT IS TO OUR BENEFIT, AND ONLY FIGHT TO WIN. Turkey, Europe, Syria, Iran, Iraq, Russia and the Kurds will now have to.....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 7, 2019
[Eu aguentei esta luta por] quase 3 anos, mas é hora de sairmos dessas guerras ridículas sem fim, muitas delas tribais, e trazer nossos soldados para casa. Lutaremos onde for para nosso benefício, e apenas lutaremos para vencer. Turquia, Europa, Síria, Irã, Iraque, Rússia e curdos terão agora de...
Zona de segurança
A declaração de Trump surge no momento em que a Turquia se prepara para retirar os militantes liderados pelos curdos dos territórios sírios a leste do Eufrates.
Os dois aliados da OTAN negociaram previamente a possibilidade de criar uma zona segura no nordeste da Síria, mas que em setembro a Turquia acusou Washington de atrasar o processo e advertiu que estabeleceria uma "zona tampão" sem a ajuda dos EUA, se necessário.
Ao abordar a decisão, Damasco declarou que ambos os Estados são ocupantes, uma vez que as suas forças foram enviadas para o país ilegalmente, sem qualquer autorização.
Turquia tenta afastar os militantes da SDF da sua fronteira já há muitos anos, uma vez que o seu governo considera que as Unidades de Proteção Popular (YPG) curdas, que lideram o grupo, fazem parte do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que Ancara classifica como organização terrorista.