Segundo o grupo, a ação será levada a cabo se Riad não responder aos pedidos para cessar suas hostilidades. Em meados de setembro os houthis reivindicaram a autoria dos ataques contra refinarias de petróleo sauditas, que ocasionaram uma forte queda na produção do país.
A Arábia Saudita lidera uma coalizão que combate os houthis no Iêmen ao lado do governo local. Os rebeldes, por sua vez, são apoiados pelo Irã. Após a ofensiva, o grupo disse que iria suspender os ataques com drones, e pediu para Riad fazer o mesmo.
"Preparações de larga escala estão em andamento para ataques irrestritos e poderosos, que serão suficientes para derrubar o agressor se esforços de paz e diálogo não trouxerem sucesso", disse o Conselho Político Supremo dos Houthis em um comunicado, segundo publicado pela emissora Almasirah TV, que é controlada pelo movimento.
'Ponta de um iceeberg'
De acordo com o órgão, os ataques nas instalações sauditas foram apenas "a ponta de um iceberg" em comparação com a capacidade dos rebeldes.
Após os houthis anunciarem a suspensão dos ataques com drones, a mídia indicou que a Arábia Saudita tinha concordado com um cessar-fogo. No entanto, o movimento informou que as ofensivas sauditas continuavam.
Riad acusa o Irã de estar por trás dos ataques contra a refinarias, argumentando que os rebeldes não tem poder de fogo suficiente. Teerã, por sua vez, nega participação na ação e diz que as alegações da Arábia Saudita e dos EUA, que também acusam o Irã, fazem parte de um complô.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)