Inimigo será aprisionado e derrotado caso viole Irã, adverte major-general iraniano

© AP Photo / Ebrahim NorooziMísseis iranianos exibidos durante uma parada por ocasião do Dia Nacional do Exército (foto de arquivo)
Mísseis iranianos exibidos durante uma parada por ocasião do Dia Nacional do Exército (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O major-general Mohammad Hossein Baqeri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, declarou que o resultado de qualquer guerra contra o Irã será aprisionamento e derrota do inimigo.

"Temos dito repetidamente ao inimigo que se houver qualquer violação relacionada ao Irã, eles enfrentarão a mesma ação que ocorreu com o drone americano e o petroleiro britânico", afirmou o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, major-general Mohammad Hossein Baqeri, citado pela agência de notícias Tasnim.

Mohammad Hossein Baqeri acrescentou que o Irã não tem nenhuma inimizade contra a Arábia Saudita nem contra os Emirados Árabes Unidos.

Anteriormente, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, ressaltou que seu país não permitirá que ninguém viole suas fronteiras. Além disso, o comandante da Marinha do Irã, Hossein Khanzadi, deixou claro que Teerã está preparada para defender suas fronteiras marítimas e responder "esmagadoramente" a qualquer agressão inimiga.

Aumento de tensões

As tensões entre o Irã e a Arábia Saudita dispararam na semana passada com os ataques a refinarias sauditas da petrolífera estatal Aramco Saudita, ocasionando paralização temporária da maior refinaria do mundo, aumento do preço do petróleo e da incerteza no mercado mundial.

O movimento iemenita Houthis se responsabilizou pelos ataques às refinarias, mas os Estados Unidos responsabilizaram o Irã. Por sua vez, Teerã refutou as acusações.

Em 21 de setembro, os EUA enviaram o destróier Nitze para a costa nordeste da Arábia Saudita, em uma tentativa de "preencher a lacuna" na defesa antiaérea saudita.

Em agosto, os Estados Unidos convocaram Austrália, França, Alemanha, Japão, Noruega, Coreia do Sul, Reino Unido e outras nações a se unirem em uma coalizão que garantiria a passagem marítima segura pelas vias estratégicas do golfo por meio de vigilância aérea e navios-patrulha.

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