Ex-ministro é preso no Congo suspeito de desviar fundos de combate ao Ebola

© AP Photo / Al-Hadji Kudra MaliroO então ministro da Saúde da República Democrática do Congo, Oly Ilunga, durante entrevista em Beni, em 20 de dezembro de 2018. O ministro coordenou uma campanha de combate a um surto de ebola no país.
O então ministro da Saúde da República Democrática do Congo, Oly Ilunga, durante entrevista em Beni, em 20 de dezembro de 2018. O ministro coordenou uma campanha de combate a um surto de ebola no país. - Sputnik Brasil
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Neste sábado (14), um ex-ministro da Saúde congolês foi detido por suposto desvio de fundos de combate à epidemia de Ebola no país, informou a polícia.

Ao longo de quase um ano, o ex-ministro da Saúde do Congo, Oly Ilunga, supervisionou as ações contra do surto da doença na República Democrática do Congo, o segundo mais mortal da história. Ele foi destituído pela presidência em julho.

Conforme publicado pela agência Reuters, no início de setembro os advogados de Ilunga disseram que ele havia sido interrogado pela polícia sobre seu papel nas ações contra o Ebola. A defesa nega qualquer irregularidade cometida por Ilunga.

Em um comunicado, a polícia nacional disse que Ilunga foi detido porque as autoridades acreditavam que ele planejava fugir do Justiça ao deixar o país.

"Infelizmente, a polícia recebeu informações sobre seu desaparecimento com a intenção de chegar ao Congo-Brazzaville", disse a assessoria de imprensa da polícia à Reuters, referindo-se ao país vizinho.

A assessoria da polícia afirmou que Ilunga está sob custódia da polícia e será apresentado a um promotor em 16 de setembro.

Seus advogados recusaram comentários imediatos.

Doadores estrangeiros forneceram mais de US$ 150 milhões para financiar uma campanha contra o Ebola, em 2018. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os valores ainda estão abaixo do necessário.

Até agora, o surto de Ebola matou mais de 2 mil pessoas e infectou outras mil. O surto com mais mortes pela doença acontecer entre 2013 e 2016 na África Ocidental, deixando mais de 11,3 mil mortos.

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