Operação militar em Gaza pode irromper antes das eleições israelenses, diz Netanyahu

© AP Photo / Khalil HamraExplosão causada por ataque aéreo israelense em um prédio em Gaza, 4 de maio de 2019
Explosão causada por ataque aéreo israelense em um prédio em Gaza, 4 de maio de 2019 - Sputnik Brasil
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O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que uma guerra contra grupos armados em Gaza poderia irromper a qualquer momento, mesmo antes das eleições do parlamento israelense Knesset.

"Uma operação em Gaza poderia acontecer a qualquer momento, mesmo a quatro dias das eleições. A data das eleições não afeta [a decisão de ir para uma operação]", declarou o primeiro-ministro israelense nesta sexta-feira (13), após retornar da Rússia, onde se encontrou com o presidente russo Vladimir Putin.

A votação deve ser realizada em 17 de setembro e os israelenses terão que eleger deputados para o parlamento Knesset, depois que a sessão anterior foi incapaz de formar um governo e votou pela dissolução em maio.

O comentário de Netanyahu reafirma a sua declaração anterior, em que ressalta que, devido às crescentes tensões, "não haverá escolha senão lançar uma operação, uma guerra com as forças terroristas em Gaza".

© AP Photo / Ariel SchalitFoguetes lançados a partir da Faixa de Gaza contra Israel (imagem de arquivo)
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Foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza contra Israel (imagem de arquivo)

A declaração vem em meio a uma escalada de tensões na fronteira de Gaza depois que o Hamas lançou vários ataques contra Israel, que foram disparados contra as cidades portuárias israelenses de Ashkelon e Ashdod, soando as sirenes de alerta e causando a evacuação de Netanyahu, que estava realizando um comício pré-eleitoral.

Tensões antigas

O conflito entre Israel e a Palestina se estende há anos, com os palestinos buscando reconhecimento diplomático de um Estado independente nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza.

O governo israelense se recusou a reconhecer a Autoridade Palestina como uma entidade política e diplomática autônoma e continua construindo colônias nas zonas, apesar das críticas das Nações Unidas.

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