O grupo terrorista Talibã direcionou ameaças aos Estados Unidos após o presidente Donald Trump decidir cancelar as negociações entre o grupo e dirigentes afegãos.
"Os americanos vão sofrer mais do que todos os outros por terem cancelado as conversações", disse o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid.
Decisão de Trump
Até a decisão de Trump, encontros secretos estavam programados entre o presidente afegão Ashraf Ghani e líderes do Talibã. A princípio, Trump também estaria planejando um encontro em Camp David, nos Estados Unidos.
A decisão de Trump de colocar fim às conversações e cancelar o encontro teria sido a resposta a um ataque terrorista promovido pelo Talibã na capital do Afeganistão, Cabul. O ataque resultou na morte de doze pessoas, incluindo um militar americano. Trump também acusou o Talibã de realizar ataques para obter poder de barganha.

Forças estrangeiras
A organização terrorista disse que cedo ou tarde os Estados Unidos terão que voltar às negociações. O Talibã reafirmou que lutará até a retirada total das forças estrangeiras do Afeganistão. Atualmente os EUA e países membros da OTAN têm milhares de soldados no país asiático.
Por sua vez, o governo afegão expressa esperança nas negociações. Sediq Sediqqi, um dos porta-vozes de Cabul, ressaltou que as negociações poderiam trazer o Talibã ao círculo político do país, publicou a Reuters.
"As negociações de paz deram uma oportunidade ao Talibã de abraçar a vida política", disse Sediqqi.
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